loucos por bigbang

sábado, 8 de janeiro de 2011

Entrevista entre G-Dragon & T.O.P

Nem todo mundo pode expressar seus pensamentos através a música. E nem todos conseguem organizar e falar o resultado dos pensamentos que ganharam ao fazer música. Porém G-Dragon (GD) e TOP são músicos que podem fazer ambos. Eles falaram unicamente sobre sua música durante esta entrevista com eles e revelaram os pensamentos que injetaram em suas músicas. Se você concorda ou não com a música deles, nós recomendamos que você leia essa entrevista para saber o que os 2 têm a falar sobre sua música. Isto é o que ela significa para esses 2 jovens em seus 20 e poucos anos, considerados estrelas ídolos, para fazerem sua própria música e mostrá-la às pessoas.
10. Como é trabalhar juntos durante a época do Natal? (risos)
TOP. Nós sentimos muito um pelo outro. (risos)
10. Eu também me sinto mal em entrevistá-los. (risos) Faz uma semana desde que vocês retomaram suas atividades. Como tem sido a reação até agora?
GD. Precisamos aceitar que nós estivemos em uma longa pausa. (risos) No passado, nós realmente sentíamos a resposta acolhedora a qual éramos acostumados, mas ela não parece ser a mesma agora que se passaram 2 anos desde o afastamento do Big Bang. Acredito que, daqui pra frente, nós receberemos atenção das pessoas dependendo do que nós fizermos. Se necessário, eu deverei aparecer em alguns programas de variedades para chamar a atenção das pessoas para que as mesmas assistam as nossas apresentações.
TOP. Eu ainda não estou certo. O álbum acabou de ser lançado e é ótimo ouvir que muitas cópias já foram vendidas. Mas acho que levará algum tempo até que eu realmente comece a sentir isso.
10. Como é se apresentar no palco pela primeira vez em muito tempo? É a primeira vez que apenas 2 de vocês se apresentam juntos.
GD. Eu fiquei nervoso na nossa primeira apresentação para a TV, mas o peso vem diminuindo desde então e estou me divertindo mais. E quando pré-gravamos as apresentações, nós ficamos exaustos por gravamos umas 3 ou 4 vezes, mas parece que as melhores tomadas ocorrem durante a apresentação em si. Na primeira tomada, nós estamos bem conscientes de que aquilo estará na TV, então apenas fazemos movimentos já planejados, o que não é divertido, mas quando se aproxima das últimas tomadas, quando estamos quase desistindo, nós simplesmente nos movimentamos como queremos e daí saem as melhores tomadas. Sendo assim, nós tentaremos subir no palco com um ânimo mais elevado para poder manter essa condição.
10. Então vocês ficam ‘High High’ (super animados) exatamente como a sua música. (risos)
TOP. Sim! Nós falamos com os nossos dançarinos sobre muitas coisas que gostaríamos de mostrar, especialmente apelando para algo mais confortável e livre do que colocando um grupo de dança uniforme.
GD. Os grupos ídolos são basicamente definidos por fazerem danças pré-definidas e vestirem figurinos que combinem entre si. Mas nós decidimos que tentaríamos realizar apresentações mais naturais e fazer as pessoas pensarem que os ídolos também podem mostrar suas habilidades de uma forma mais natural. É mais divertido mostrar algo diferente a cada apresentação do que repetir a mesma coisa uma e outra vez.
10. Mas o Big Bang já dançou coisas pré-definidas antes, apesar de vocês 2 parecerem determinados a capturar a atenção do público ao mostrá-lo que vocês sabem se divertir no palco.
GD. A maior força que o Big Bang possui é que, apesar de sermos um grupo único, cada um de nós possui seu próprio estilo. Somos um grupo só, mas nós podemos criar uma nova forma de sinergia dependendo da forma como nos reagrupamos. Era isso o que queríamos mostrar às pessoas e, além de focar onde a câmera esteja, nós queremos nos comunicar com o nosso público durante aquele momento, então decidimos que é preciso levantar o astral o máximo que pudermos. Acredito que seja o nosso dever como cantores fazer os nossos fãs curtirem as nossas apresentações do começo ao fim e fazê-los se sentirem cansados após nos assistirem. Então queremos realizar apresentações que farão até os telespectadores em casa pularem.
10. Eu acho que vocês estavam assim, particularmente na sua primeira apresentação como dupla na ‘MAMA (MNET Asian Music Awards)’ 2010. Não havia realmente nada arranjado a ser feito no palco e vocês 2 se apresentaram como se estivessem deslizando no palco.
GD. Nós realmente não tivemos um único efeito de palco, com certeza. (risos) Nenhum equipamento e/ou fogos foram permitidos.
TOP. Mas nós somos do Big Bang e estamos nos palcos há 5 anos, o que significa que aprendemos alguma coisa durante esse tempo, por isso nós meio que brincamos ao dizer “Ei, faremos isso com as nossas experiências acumuladas”. (risos)
10. E funcionou com os seus conhecimentos? (risos)
GD. Estávamos em Macau, então nós queríamos deixar uma impressão forte até nas pessoas que não nos conheciam. Também queríamos desafiar a mentalidade de que o palco só está completo quando os cantores se movem muito por ele – queríamos mostrar às pessoas nosso peso e nossa presença, que pode ser sentido com apenas uma pessoa no palco. Assim, sem nada preparado, nós dissemos “Vamos acabar com isso”. (risos) Tenho certeza de que a plateia conseguiu sentir isso. Nós também estávamos sendo pressionados pelo diretor-executivo da YG Entertainment, Yang HyunSuk, através de mensagens de texto.
10. Pressionando vocês? (risos)
GD. Ele escreveu “Vocês serão repreendidos se fizerem bobagem no palco”. Não tivemos escolha, então tivemos que fazer algo grande naquele dia. (risos)
10. Yang definitivamente parece pressionar vocês duramente. (risos) Mas nem todo mundo terá tais pensamentos apenas por serem pressionados.
GD. Eu acho que isso tem a ver com uma sensação de ganhar o palco. Nos programas musicais, haverá cerca de 30 grupos esperando a sua vez de cantar, o que significa que cada grupo possui 3 minutos ou mais para dar o melhor de si. Quando você está no palco, é preciso ganhá-lo, pois assim que a apresentação acaba, ele já não é mais seu. O proprietário é livre para agir da maneira que quiser quando está em casa, não importa quantas pessoas tenham se reunido lá, pois você é o proprietário e eu acho que você também precisa aceitar a resposta das pessoas a um ponto de vista do proprietário. Creio que seja por isso que eu consigo me apresentar no palco com muita confiança.
10. Posso dizer que esse senso de posse se refletiu neste seu novo álbum, pois parece haver uma estória por trás das 6 primeiras faixas. Vocês se apresentam na ‘Intro’, com ‘High High’ e ‘Oh Yeah’ se divertem no palco, e aí parecem se acalmar ao implorarem por uma garota em ‘Don’t Leave’. (risos)
GD. Nós, assim como a YG, e o Big Bang em particular, consideramos o ritmo de um álbum algo muito importante. Se um álbum for um trabalho completo, nós acreditamos que deva existir um tipo de fluxo natural para ele, em certa medida. Então começamos grandes, ficamos sombrios gradualmente, cortamos isso com ‘Knock Out’ e então mostramos nossos estilos individuais. Nós sempre prestamos muita atenção nessas coisas.
TOP. Faz realmente algum tempo que fizemos nossas músicas solo. Foi decidido depois que nós incluíssemos nossas faixas solos no nosso álbum como dupla. Minhas canções são de quando eu estava trabalhando no filme ’71 Into The Fire’ (2010) e no drama da KBS ‘IRIS’ (2009).
10. E isso vai além, pois ao contrário de suas canções solo, vocês precisaram manter uma vibração consistente às canções que os 2 trabalharam juntos. Como vocês discutiram a direção que o álbum tomaria?
TOP. Acredito que tenha vindo até nós instintivamente. Ao invés de dizer “Vamos fazê-lo assim, desta vez”, nós simplesmente fomos ao estúdio e ficamos lá durante várias noites escrevendo letras e gravando músicas. No passado, nós nos reuníamos após G-Dragon gravar as partes que ele havia feito e depois eu gravava as partes que eu havia feito, e então fazíamos as mudanças necessárias e adições; porém, desta vez, nós aconselhávamos um ao outro no que poderia ser melhorado e vários músicos que trabalharam conosco nos ajudaram também. Eu acho que este seja um produto dos instintos YG. (risos)
GD. É sobre isso que a nossa dupla se trata. Antes de fazer esse álbum, eu estava trabalhando no álbum do Big Bang e como este seria o primeiro disco que lançaríamos após muito tempo, eu queria tentar muitas coisas, então experimentei uma variedade de subgrupos, incluindo TOP e eu, TaeYang, SeungRi e DaeSung, DaeSung e eu, e SeungRi e TaeYang.
10. Eu acho que os outros subgrupos teriam sido interessantes também.
GD. Mas acabei descobrindo que todos estavam ocupados com seus projetos individuais e aparecendo em programas de variedades. (risos) Apenas TOP e eu tínhamos algum tempo livre, então nós acabamos trabalhando juntos e produzindo a maioria das canções em parceria. (risos) Mas nossos outros projetos estavam sendo deixados de lado, então Yang HyunSuk nos sugeriu que tentássemos vários experimentos com as músicas do Big Bang a médio prazo e que o álbum do grupo tivesse apenas canções com os 5 cantando juntos ao invés de faixas solos ou em dueto. Então é por isso que a música de SeungRi, que deveria estar inclusa no álbum do Big Bang, será lançada em seu próximo disco solo e nós também lançaremos nossas canções solo separadamente.
10. Então parece que o seu álbum surgiu por acaso, mas como foi que vocês 2 realmente começaram a fazer música juntos? Parece que vocês 2 possuem interpretações completamente diferentes de ‘Baby Good Night’?
GD. Ele mudou o seu nome para e.knock agora, mas a canção foi criada quando eu estava na casa do Kush. Estava apenas saindo com ele, quando ele começou a tocar o arranjo de ‘Baby Good Night’ que ele havia feito, perguntando-me o que eu achava daquilo. Eu tomei dele assim que ouvi. (risos) Então eu vim com a melodia que pensava que combinaria bem com o arranjo, cantarolando a parte que ia com ‘Baby Good Night’ e TOP adicionou um rap à mesma. Então eu acrescentei mais algumas letras, cantadas pelas primeira vez nesse álbum. Nós fizemos ‘Don’t Leave’ depois dessa.
TOP. Esta foi a primeira música que completamos para o álbum. G-Dragon vinha trabalhando no álbum do Big Bang e quando me juntei a ele após encerrar as filmagens de ’71 Into the Fire’, nós gravamos essa canção primeiro, mas o resultado ainda não era satisfatório, então começamos a trabalhar bastante juntos depois disso. Sendo assim, acho que ‘Baby Good Night’ era exatamente como esse álbum sairia.
GD. Para essa canção, a primeira coisa que nós fizemos foi surgir com uma temática. Pensamos no que a canção representaria e se a cantaríamos para os nossos amores, se os tivéssemos. Então nós escrevemos a letra, imaginando que eu estava acariciando os cabelos do meu amor enquanto o mesmo dormia, aí adicionei uma melodia à mesma. Nós também queríamos fazê-la uma canção bem sensual e ao mesmo tempo uma música que as pessoas pensassem como sendo a mais apropriada para criar um clima romântico com seus amores. (risos)
10. É por isso que vocês acrescentaram uma narração em francês para ‘Baby Good Night’?
GD. Eu já fiz várias narrações para os discos do Big Bang e os meus fãs provavelmente não iriam se importar se eu as fizesse novamente, mas eu senti que as outras pessoas talvez já estivessem fartas disso. (risos) Também queria dar à música uma vibração mais como a de um filme através do diálogo entre um homem e uma mulher, além de usar uma linguagem que combinasse bem com o som da música.
10. Você está dizendo que há certas pronúncias que ficam melhores com certos sons, porque G-Dragon, com todas as suas canções, parece que você prestou mais atenção em fazer sua pronúncia combinar com os sons ao invés de se esforçar para que a pronúncia ficasse precisa.
GD. Algumas pessoas apontaram muitos problemas na minha pronúncia desde que eu era mais novo, mas eu pensei bastante sobre isso ao invés de corrigir. Acho que isso é algo que me deixa curioso sobre como as pessoas ouvem as músicas na atualidade, mas eu percebi que as canções se tornam estranhas e sua vibração única se perder quando canções não coreanas são traduzidas para o coreano. É a mesma coisa que acontece quando um filme é dublado em outra língua. Então eu tenho tentado escrever letras em coreano o máximo que posso, mas a pronúncia é sempre diferente. Por exemplo, eu enrolo mais a minha língua para dizer ‘round and round‘ na canção ‘Knock Out’. Considerei minha própria voz como um instrumento, então prestei bastante atenção ao efeito que minha voz estava dando.
10. Acho que é por isso que, desta vez, parece que você afetou de propósito a sua voz.
GD. Sim, e eu faço isso com frequência. Eu tentei o máximo que pude fazê-la soar como um instrumento e também tentei fazer o máximo de sons instrumentais que eu podia com a minha boca.
10. TOP, você por outro lado pronuncia suas palavras de forma bem precisa – é provavelmente a pronúncia mais exata que você já realizou de todos os seus discos até agora. Você fez a escolha completamente oposta à do G-Dragon.
TOP. Não foi algo que eu pretendia, eu só segui como me sentia, mas eu mudei a minha técnica de vocalização. Muitas pessoas ouvem as músicas do Big Bang, então eu quero que elas ouçam cada um dos sons, como se eu estivesse falando ao ouvido delas.
10. Acho que é assim que as suas vozes trabalham juntas para produzir as canções que nós ouvimos em seu álbum. Por exemplo, em ‘High High’ e ‘Don’t Leave’, G-Dragon parece estar levando o fluxo da música ao invés de estar apenas fazendo rap, enquanto TOP, por outro lado, dá um impacto à música.
GD. A voz de TOP tem um peso e é muito carismática, enquanto a minha é extremamente leve, então acho que nós trabalhamos bem juntos quando eu floreio em volta da voz grossa dele. (risos)
10. Mas é interessante ver que este é um álbum que 2 artistas com estilos tão contrastantes produziram. É como se chegasse um pouco além da realidade, que é literalmente ‘alta’.
GD. Sim. Este é o estilo que nós curtimos.
TOP. Nós queríamos criar uma música que fosse um sonho e com senso de espaço.
10. Por que vocês escolheram promover com canções assim? Tanto ‘High High’ quanto ‘Oh Yeah’ parecem ir além das músicas que geralmente tocam nos clubes para divertir as pessoas, além de uma leve vibração de que você está “bêbado” com a música, como se tivesse alcançado o estado de nirvana.
GD. Nós queríamos fazer músicas que fiquem na imaginação das pessoas, apenas ao ler a letra das mesmas, e queríamos que fossem visuais como filmes. Não é tão legal assim que seja tudo animado do começo ao fim. Também durante os shows, cabe a nós levantar o ânimo da plateia e sabermos o momento certo de animar e/ou acalmar, pois é isso o que cria a tensão para a animação. Sendo assim, mesmo que para uma apresentação curta, nós conseguimos mudar o fluxo da música e expressar nossas emoções através dela, e acrescentar vários efeitos para criar pontos altos e baixos que farão os ouvintes mergulharem na mesma.
10. É assim que vocês trazem a sensação de estar em um clube para a realidade? Vocês parecem ter se esforçado para criar um espaço no qual as suas canções podem ser cantadas ao mesmo tempo que dando uma textura diferente da que a música transmite.
GD. Isso é algo que exige um detalhamento extremo. Nós não dizemos “Ei, vamos chamar aquele cara que faz boas mixagens para trabalhar em nossa música”, ao invés disso, nós explicamos tudo ao dizer “Cara, esta parte tem que tocar mais, como se nós estivéssemos cantando de algum lugar muito distante ao fundo e essa mesma parte deve parecer como se estivéssemos sussurrando”.
TOP. Nossa companhia também coloca um esforço maior na mixagem das canções. Yang HyunSuk também faz mixagem de vez em quando. Para este álbum também, o som vai soar diferente dependendo de onde você ouvir, se do CD ou de um arquivo digital, pois Yang cuidou pessoalmente da mixagem para que ela se adequasse ao ambiente onde fosse ouvida. (risos)
GD. É por isso que a música da YG é diferente dependendo de qual geração você está – a geração Perry, a geração Teddy e a nossa geração. Cada produtor irá imaginar diferentes sons e é isso o que se reflete nos discos que eles trabalham.
10. É por isso que quando você ouve ‘High High’ ou ‘Oh Yeah’ elas soam tão parecidas com o estilo mais eletrônico do Big Bang, mas vocês conseguiram reproduzir de forma que soa como se estivessem em um clube. E não deve haver muitas pessoas que saibam se divertir no tipo de clube que vocês oferecem.
TOP. Nós também sabíamos que deveríamos tentar coisas novas. Mas se ficássemos simplesmente no mesmo modelo de sucesso das músicas comerciais, não teríamos ido muito longe como fomos como Big Bang, mas alteraríamos algumas coisas. E a primeira coisa que queríamos fazer era apresentar às pessoas nosso próprio estilo. Continuamos pensando que deveríamos parecer diferentes de algum modo, já que seria a primeira vez que estaríamos na frente do público em muito tempo.
GD. Independente de as pessoas saberem sobre cultura de clubes ou não, eu queria fazê-las pensar “Ah, então é assim que você se diverte em um clube e é assim que se deve mover nessa música para se divertir” ao assistirem nossas apresentações. Estávamos confiantes de que conseguiríamos fazer as pessoas compreenderem a nossa música através das nossas aparições na TV.
10. Mas ‘High High’ e ‘Oh Yeah’ não foram compostas por vocês 2, apesar de serem as faixas promocionais de seu álbum.
TOP. Quando começamos a trabalhar juntos, nós queríamos criar uma música mais emocional. Mas precisávamos levar o público em consideração até certo ponto, e Yang HyunSuk pensou o mesmo, então pedimos ajuda ao Teddy. Nós mostramos os detalhes e a direção que a canção seguiria, mas precisávamos seguir por um estilo ao qual o público já estava familiarizado.
GD. Na verdade, não há muitas músicas do Teddy nos discos do Big Bang até hoje. Nós sempre falamos com Teddy sobre isso, mas tem sido complicado para trabalhar com ele exatamente por compositores com tendências musicais fortes não trabalharem muito uns com os outros. Mas percebemos que não poderíamos continuar como estávamos, então falamos com ele há uns 6 meses e chegamos a uma conclusão. (risos) Quando formos pegar uma música do Teddy, ele irá nos enviar uma canção após ele elaborar uma estrutura para a mesma. Ele não tocará em mais nada depois disso. Então surgiremos com um resultado para ele e trocaremos opiniões. Acredito que estas sejam as canções na quais nós trabalhamos juntos da forma certa.
10. É por isso que ‘High High’ exala fortemente o seu estilo, G-Dragon, por mais que você não a tenha composto. É como se a canção se elevasse a um nível diferente em cada seção.
GD. Acho que seja porque eu comecei a música e quando a deixei forte o bastante, TOP acrescentou suas bases à mesma e quanto ele a deixou forte o suficiente, eu acrescentei mais base à ela, o que a deixou tão divertida. Não queríamos que ela ficasse chata e/ou entediante.
TOP. Acho que esse é o resultado da nossa colaboração. Todos nós temos estilos diferentes, então todo o processo era sobre nós adicionarmos nossas interpretações às canções que Teddy nos apresentava com uma direção básica. Acho que por isso eu me senti um tanto diferente.
10. Mas a resposta para ‘Knock Out’, que vocês não promovem muito, e ‘Don’t Leave’, que vocês ainda não cantaram na TV, foi tão favorável quanto a de ‘High High’ ou ‘Oh Yeah’. Não é fácil canções como ‘Knock Out’, com quase nenhuma melodia e muito rap, conseguirem uma resposta tão boa.
TOP. Para ser honesto, eu não pensava que o público iria curtir essa música. Mas ao mesmo tempo, também tive um palpite de que poderia acontecer. É verdade que os elementos do hip hop se tornam mais proeminentes quando G-Dragon e eu trabalhamos juntos, mas queríamos fazer algo que fosse expresso na nossa idade. Quando tivemos uma folga das nossas atividades como Big Bang, acredito que o hip hop fosse a música pela qual nós podíamos expressar o que sentíamos e aprendíamos instintivamente. Poderíamos ter seguido pelo caminho mais fácil, mas queríamos construir uma imagem superior de nós mesmos.
GD. Nós não somos muito confiantes quando lançamos novos discos, não importa se do Big Bang ou do SeungRi. O que não temos muita certeza é da rápida mudança nas tendências musicais. Lançaremos um álbum, mas as pessoas só irão ouvir as faixas promocionais e esquecer as outras faixas. No passado, costumávamos alimentar essa nostalgia pela música – de quão velho ela me fazia sentir e o quão reconfortante ela poderia ser para mim quando eu estivesse com alguém. Mas agora tudo é decidido em menos de 3 semanas e a maioria das pessoas diz “Eu só me lembro do refrão da música”. Acredito que nós devemos fazer as pessoas pensarem em cada faixa de um álbum como promocional e capturá-las por essa tendência. E para se fazer isso, o fluxo global e a qualidade das músicas devem estar próximos à perfeição.
10. Então você está dizendo que ‘High High’ não é a única faixa promocional?
GD. Nós queríamos criar um álbum no qual alguns curtissem ‘High High’e outros preferissem ‘Baby Good Night’. Por isso não nos esforçamos demais nas faixas promocionais. Das músicas que trabalhamos com Teddy, decidimos como promocional aquela que poderia ser atraente para a maioria dos ouvintes e tentamos balancear o álbum ao incluir outras músicas com encantos diferentes.
10. Além de ‘High High’ e ‘Oh Yeah’, seu álbum parece ter ido além do gênero eletrônico, algo com hip hop ou completamente diferente.
TOP. Este é o álbum que contém o maior número de músicas que nós queríamos fazer. A música eletrônica sozinha soa muito fria e nos cansamos dela facilmente. Queríamos nos esforçar bastante para poder inserir no disco o que nós sentimos através da nossa carreira musical em cada uma das nossas músicas através do uso de novos métodos.
10. Vocês não poderiam ter sido mais aventureiros, então? Se vocês tivessem escolhido ‘Knock Out’ como faixa promocional, vocês poderiam apresentar um novo estilo ao atual cenário musical.
TOP. Também estamos desapontados por causa disso. Você tem permissão para usar o termo ‘knockout‘ (nocaute), até mesmo xingar nos dramas, mas este não é o caso dessa música. Nós queremos promover ‘Knock Out’ também. (risos)
GD. Não sei se é certo dizer isso (risos), mas eu tive a ideia para ‘Knock Out’ enquanto assistia ‘My Name Is Kim SamSoon’ (MBC, 2005). Kim SunAh sempre repetia “Isto me estarrece completamente, é um nocaute”. Eu comecei a compor a música baseado na ideia, mas a comissão de triagem da TV não nos daria sinal verde. (risos)
10. Esta parece ser a história mais pessoal das canções de seu álbum (risos). Mas como é sentir a resposta à música que vocês 2 tanto queriam fazer? A letra também fala de sua história pessoal e está funcionando com o público.
TOP. Acho que nós sempre quisemos criar músicas com as quais os ouvintes simplesmente se identificassem. Então acredito que o que mais queríamos alcançar com esse álbum era produzir um disco tão bom ao ponto de ninguém poder dizer nada sobre a música do Big Bang no futuro, não importa como ela fosse.
10. Tenho certeza de que seus pensamentos sobre a música também mudaram bastante. Vocês têm crescido cada vez mais no processo de fazer música ao ponto de deixá-la com a sua cara e que fale sobre vocês mesmos.
GD. Já faz 5 anos desde que estreamos como integrantes do Big Bang, mas acredito que nós estejamos finalmente sentindo satisfação. Tenho certeza de que não teríamos feito sucesso com ‘Knock Out’ se a tivéssemos promovido no começo. Mas parece que estamos indo pela caminho que pretendíamos. Acredito que, quanto mais nós apresentarmos esse tipo de música às pessoas, mais fácil será para elas aceitarem. Parece que as coisas estão caminhando da forma que desejávamos.
TOP. Se possível, gostaríamos que o nosso álbum fosse lembrado como um trabalho de arte, algo que as pessoas pudessem imaginar em suas mentes, ao invés de algo que elas simplesmente irão esquecer após ouvir.
GD. E se eu puder acrescentar mais um pensamento sobre o Big Bang, nós estamos cientes do rumores de discordância entre os integrantes com o adiamento do nosso álbum. Mas nós prosseguimos com o lançamento do nosso disco e o do SeungRi como projetos que levam ao álbum do Big Bang. O que importa não é qual será lançado primeiro e de qual jeito ele foi feito, mas que apresentemos o caminho que queremos seguir. Se você considerar a nossa apresentação como uma forma de ‘show’, haverá então um show para nós apresentarmos, um show para SeungRi, e o mesmo se aplica às apresentações do Big Bang, e espero que todas sejam apreciadas pelo público. Ficamos chateados com rumores como esses, mas eles também podem nos causar dores de cabeça se falarmos sobre os mesmos.
TOP. Discordância ou o que quer que seja que as pessoas chamem, nós nunca sequer brigamos antes. (risos)
10. Quais serão os próximos passos do Big Bang?
GD. Sempre que no reunimos, dizemos que nós deveríamos fazer músicas mais emotivas. As pessoas podem pensar que os cantores deveriam fazer músicas que lhes tragam um alívio de sua exaustão cotidiana, mas queremos pensar nas coisas de uma forma maior. Vivemos em um mundo complicado e as pessoas mudaram demais. Podemos ainda ser considerados jovens, mas há uma diferença clara entre nós e a geração que veio depois de nós. Então se pudéssemos, nós gostaríamos de mudar isso através da música. É por isso que queremos fazer músicas mais emotivas e por isso também o próximo álbum que lançarmos como Big Bang pode ser bem diferente do que todos esperam de nós. Ao mesmo tempo, existem motivos pelos quais as pessoas gostam de nós, e certamente é pelo nosso estilo único e pela música que sempre fizemos, então nós ainda temos que satisfazer a estes 2 pré-requisitos.
10. De alguma maneira, parece que vocês 2 amadureceram enquanto trabalhavam neste álbum.
GD. Durante os últimos 2 anos, demos uma folga em nossas atividades como Big Bang, surgiram vários rumores sobre nós, mas acredito que isso só nos tenha amadurecido, pois por causa disso os nossos laços só cresceram e se tornaram mais fortes. Podemos ainda ser jovens, mas é como se o Big Bang tivesse se tornado um grupo maior. Ainda não posso contar tudo, mas eu acredito que provar o quão maduros nós nos tornamos seja mais importante que a música que nós fazemos.
10. Um Big Bang ainda maior?
GD. Nosso álbum como Big Bang irá envolver o nosso trabalho com artistas de vários gêneros, o que irá expandir em larga escala o escopo da música que fazemos. Estou animado para criar um esboço maior de nós mesmos. Por exemplo, você pode considerar a colaboração de Diplo em ‘Knock Out’ como o começo disso. E não foi incluso no álbum, mas nós também tentamos trabalhar com Tiesto. Através dessas colaborações, nós queríamos mostrar ao público que músicas atraentes assim existem e encorajá-lo a ouvi-las. Não somos professores de qualquer coisa, mas como pessoas que conhecem um pouco sobre música, esperamos que a nossa música possa dizer às pessoas “O que você acha desse tipo de música? Tente ouvi-la. E tente se divertir ouvindo-a”.
10. O seu trabalho é sempre mostrar algo aos outros, mas parece que, com esse álbum, vocês encontraram o equilíbrio entre falar sobre si mesmos e o que vocês querem mostrar no palco.
TOP. Nós realmente mudamos em quesito de personalidade, mas não acredito que para pior. (risos) Nossa percepção parece um pouco maior, o que eu acredito ter sido o motivo para termos agido mais livremente ao fazer esse álbum. Não acredito que aparecer nas paradas musicais seja mais tão importante como era antes.
GD. Por nós mesmos termos produzido esse álbum. Estaríamos entrando em uma fria se as letras de nossas músicas fossem sobre coisas que nós não fizemos ou não poderíamos fazer, mas falamos sobre coisas que somente nós poderíamos falar. Então é sobre isso o que nós tentamos escrever o máximo que podemos. No futuro, quando as pessoas ouvirem a nossa música, gostaríamos de fazê-as pensar “Sim, eles pensam assim por serem o Big Bang”, ao invés de “Oh, eles realmente sabem como pensar assim?”.

Um comentário:

  1. eu so alucinada e apaixonada por bigbang não aceito que ninguem fale mal deles

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